Ele
andava muito devagar, apoiando em sua bengala, me viu fotografando um
pé de Acerola e parou! Enquanto eu buscava o foco, ele me observava ...
Não nos falamos, apenas ficamos ali, olhando um pro outro, por alguns
segundos. Não houve necessidade de palavras; seu olhar aparentava
enxergar o que eu via naquela singela planta. Alguns movimentos dos seus olhos pareciam perguntar: o que esse garoto está aprontando? Talvez ele tenha visto em mim algum momento de si mesmo. O que posso dizer é que vi nele uma curiosidade serena que eu quero ter.
***
Nenhum comentário:
Postar um comentário