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sábado, 19 de novembro de 2011

Desconhecida

Brunno Soares
João Pessoa, 24 de Outubro de 2003



O poema é antigo, fora inspirado em outra pessoa, mas hoje ele se apropria de você, Natalia Santis, então, é seu.





A você que não conheço,
Entrego mistério,
Entrego magia e emoção
Não te conheço.
Não sabia,
sem te ver te encontrei
Num dia sem razão.

Em você que não conheço penso!
Mesmo por um segundo imenso,
entre um intervalo de tempo
a um passo leve da mão.

Se procuro só vejo rastros,
o que quero, seus olhos,
não acho.
Me perco sem saber o que faço
Sem saber se falo ou não!

A você que não se esconde inibida
Lanço palavras soltas no ar,
Busco um rumo,
uma saída.
Se tento um nome lhe dar,
Só me resta querer,
desconhecida.

A você que se revela em partes,
que virou vicio,
que virou um “tudo”, o inicio.

A você que não conheço,
que não sinto o cheiro,
que não beijo,
que não toco,
que não sei se mereço,
que não provo
e sem ver não esqueço.
Você mesma!
Um traço de emoção em que me perco,
em pouco espaço,
entrego um pedaço do coração.


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