Gaston Bachelard escreveu em A chama de uma vela
... a renovação da fantasia recebe um sonhador na contemplação de uma chama solitária.
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Diante dela, desde que se sonhem o que se percebe não é nada, comparado com o que se imagina.
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Diante dela, desde que se sonhem o que se percebe não é nada, comparado com o que se imagina.
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... mas será que um livro acaba alguma vez des descrever toda a convicção de seu autor?
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Todo sonhado inflamado é um poeta em potencial.
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As fantasias da pequena luz nos levam de volta ao reduto da familiaridade.
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saUm coração sensível gosta de valores frágeis.
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A chama ilustra a solidão do sonhador, ilumina a fronte oensativa. A vela é o astro da página branca.
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Quando uma grande ausência deixa um vazio em uma residência, um lampião ... vindo de não sei qual passado, mantém uma presença, espera, com uma paciência de lampião, o exilado.
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Tudo é nosso, tudo é para nós, quando reecontrarmos em nossos devaneios ou na comunicação dos devaneios dos outros as raízes da simplicidade.
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A inteligência é inepta quando é preciso analisar fantasia de ignorantes.
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Apenas uma contradição lhe basta para atormentar a natureza e liberar o sonhado da banalidade dos julgamentos.
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É preciso que as pessoas racionais perdoem àqueles que escutam os demônios do tinteiro.
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Mas quando se sonha mais profundamente, o belo equilibrio do pensamento entre a vida e a morte é perdido. No coração de um sonhador de vela, que resonãncia tem essa palavra: apagar-se! As palavras, sem dúvida, desertam de suas origens e retomam uma vida estranha, uma vida emprestada ao acaso de simples comparações.
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Mas no cubículo de um sonhador os objetos familiares tornam-se mitos do universo. A vela que se apaga é um sol que morre. A vela morre mesmo mais suavemente que o astro celeste. O pavio se curva e escurece. A chama tomou, na escuridão que a encerra, seu ópio. E a chama morre bem: ela morre adormecendo.
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saUm coração sensível gosta de valores frágeis.
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É preciso esforçar-se para achar o ser verdadeiro sob a caricatura.
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É necessário que se tenha vinganças a executar para imaginar o inferno.
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Existe um parentesco entre a lamparina que vela e a alma que sonha. Tanto para uma quanto na luz fraca encontra-se a mesma paciência.É preciso esforçar-se para achar o ser verdadeiro sob a caricatura.
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É necessário que se tenha vinganças a executar para imaginar o inferno.
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A chama ilustra a solidão do sonhador, ilumina a fronte oensativa. A vela é o astro da página branca.
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Quando uma grande ausência deixa um vazio em uma residência, um lampião ... vindo de não sei qual passado, mantém uma presença, espera, com uma paciência de lampião, o exilado.
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Tudo é nosso, tudo é para nós, quando reecontrarmos em nossos devaneios ou na comunicação dos devaneios dos outros as raízes da simplicidade.
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A inteligência é inepta quando é preciso analisar fantasia de ignorantes.
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Apenas uma contradição lhe basta para atormentar a natureza e liberar o sonhado da banalidade dos julgamentos.
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É preciso que as pessoas racionais perdoem àqueles que escutam os demônios do tinteiro.
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Mas quando se sonha mais profundamente, o belo equilibrio do pensamento entre a vida e a morte é perdido. No coração de um sonhador de vela, que resonãncia tem essa palavra: apagar-se! As palavras, sem dúvida, desertam de suas origens e retomam uma vida estranha, uma vida emprestada ao acaso de simples comparações.
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Mas no cubículo de um sonhador os objetos familiares tornam-se mitos do universo. A vela que se apaga é um sol que morre. A vela morre mesmo mais suavemente que o astro celeste. O pavio se curva e escurece. A chama tomou, na escuridão que a encerra, seu ópio. E a chama morre bem: ela morre adormecendo.
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Um comentário:
Olá Bruno!
Estou lendo este livro como parte dos estudos em uma escola para o desenvolvimento da consciência. Como sou da área de exatas a leitura está sendo árida embora consiga encontrar pequenos oásis em que repouso e até encontro um certo prazer.
Fico curioso em saber qual é a importância deste livro para um poeta como você?
Atenciosamente
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